Os dois motivos principais que influenciam na queda da freqüência sexual são a violência, seja ela física ou mental; e a falta de prazer, principalmente nas mulheres.
“Muitas mulheres ficam insatisfeitas porque não conseguem chegar ao orgasmo e isso se deve a centenas de anos de educação rígida. A Igreja, por exemplo, sempre foi um grande obstáculo nesse sentido por não admitir o sexo apenas pelo prazer”, explica o sexólogo João Benévolo.
Fora esses dois motivos, outro bastante comum está relacionado à falta de privacidade com o aumento das famílias.
Hoje, muitos casais moram com filhos, netos, genros, e assim por diante; e as crianças estão dormindo cada vez mais tarde por causa da televisão e da internet.
Segundo o médico, a televisão, por sua vez, é um eletrodoméstico que deveria ser abolido dos quartos dos casais, pois tira o foco de atenção e cria maus hábitos.
Outro motivo identificado pelo especialista é a vida social, que está cada vez mais cheia de opções.
“Antigamente não se tinha muito o que fazer. Você trabalhava, chegava em casa cedo, tinha mais tempo disponível. Hoje há uma gama enorme de opções que concorrem com a atividade sexual.”
Para ele, essa é a razão pela qual a atividade sexual entre os casais de cidades pequenas é bem maior que a dos casais de cidades grandes.
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